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Foto: Reprodução Tauan Alencar/CACB
Foto: Reprodução Tauan Alencar/CACB

Segurança jurídica e previsibilidade fiscal são destaque em simpósio sobre liberdade econômica

Evento em Brasília reúne lideranças do setor produtivo, autoridades econômicas e parlamentares para discutir os entraves ao crescimento e os desafios da reforma tributária


A 3ª edição do Simpósio Liberdade Econômica foi realizada nesta semana em Brasília, reunindo representantes do setor produtivo, autoridades e especialistas para discutir propostas voltadas ao aumento da competitividade e à estabilidade econômica do país.

O “Reforma Tributária e o Setor Produtivo: Perspectivas e Desafios” foi um dos destaques do evento. Os participantes defenderam a adoção de medidas que assegurem segurança jurídica, equilíbrio fiscal e previsibilidade regulatória.

O vice-presidente jurídico da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), Anderson Trautman, afirmou que a reforma tributária aprovada em 2023 e atualmente em fase de regulamentação ainda carece de políticas estruturantes.

Segundo Trautman, a Emenda Constitucional 132 prevê uma reformulação da tributação sobre a folha de pagamento, que poderia reduzir custos para o setor de Serviços e incentivar a geração de empregos. “Isso [ainda] não foi feito. Se atropelou com uma reforma da renda, com uma visão, mais uma vez, de enfrentamento do gasto do Estado.”

Reforma em andamento e o impacto sobre os pequenos negócios

PLP 68/2024, já sancionado, regulamenta a Reforma Tributária e traz mudanças importantes para o Simples Nacional, sem, no entanto, extingui-lo. A nova legislação permite que micro e pequenas empresas continuem a recolher impostos — inclusive o IBS e a CBS — por meio do Documento de Arrecadação do Simples (DAS), mas com ajustes. 

Uma das novidades é a possibilidade de adesão a um regime híbrido, no qual o recolhimento do IBS e da CBS pode ser feito de forma separada. Apesar da manutenção do regime, as alterações levantam preocupações sobre aumento da carga tributária e perda de competitividade, levando ao receio de que muitos empreendedores tenham que deixar o Simples ou até reduzir suas operações.

Eficiência no gasto público 

Também presente no simpósio, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, defendeu que a instituição trabalhe com uma agenda no mesmo sentido de quem produz.

“Oferecer opções às pessoas, criar uma infraestrutura e um ambiente regulatório e legal para que o empreendedorismo possa se desenvolver e fazer coisas novas”, defendeu Galípolo.

Organizado pelo senador Efraim Filho (União-PB) — que preside a Frente Parlamentar do Comércio e Serviço —, em parceria com a Vector Consultoria em Relações Institucionais, o evento cumpre um papel estratégico e necessário.

“Essa é a nossa missão, juntar vários atores, sentados à mesma mesa, para poder encontrar os caminhos de resguardar o equilíbrio e a responsabilidade fiscal no Brasil, ao lado de governo, Congresso, Banco Central, setor produtivo. Todos juntos, à mesma mesa”, afirmou o parlamentar.

Além do sobre a reforma, o evento abordou temas como crédito, pagamentos digitais, inclusão financeira e desafios regulatórios. O objetivo foi propor soluções práticas para destravar o ambiente de negócios e acelerar o crescimento sustentável do país.

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LOC.: Um país competitivo, com regras claras e um ambiente mais favorável a quem produz. Esses foram os temas que marcaram a terceira edição do Simpósio Liberdade Econômica, realizado esta semana em Brasília.

O evento reuniu representantes do setor produtivo, autoridades e especialistas para debater os entraves ao desenvolvimento do país — e as mudanças urgentes para tornar o Brasil mais estável e atrativo para investimentos.

Um dos destaques do simpósio foi o “Reforma Tributária e o Setor Produtivo: Perspectiva e Desafios”, que tratou da necessidade de segurança jurídica, equilíbrio fiscal e previsibilidade.

Quem comentou os efeitos da reforma tributária foi Anderson Trautman, vice-presidente jurídico da  CACB, a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil. 

Ele afirmou que a reforma aprovada em 2023 e atualmente em fase de regulamentação ainda carece de políticas estruturantes.

 

TEC/SONORA: Anderson Trautman, vice-presidente jurídico da  CACB, a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil

“A EC 132 já previa uma reforma da folha, por que nós não fizemos a reforma da folha reduzindo o custo que recai sobre o setor de serviços, por exemplo? Eu tributo mais o consumo, mas gero mais postos de trabalho com redução da folha. Isso não foi feito. Se atropelou com uma reforma da renda, com uma visão, mais uma vez, de enfrentamento do gasto do Estado.”
 


LOC: Também participou do simpósio o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, que destacou o papel da instituição em apoiar um ambiente mais propício ao empreendedorismo e à inovação.

O encontro foi organizado pelo senador Efraim Filho, do União Brasil da Paraíba e presidente da Frente Parlamentar do Comércio e Serviço. Ele falou sobre o propósito da iniciativa:

 

TEC/SONORA: Senador Efraim Filho (União-PB)

“Essa é a nossa missão, juntar vários atores, sentados à mesma mesa, para poder encontrar os caminhos de resguardar o equilíbrio e a responsabilidade fiscal no Brasil, ao lado de governo, Congresso, Banco Central, setor produtivo. Todos juntos, à mesma mesa.”
 


LOC.: Além da reforma tributária, o simpósio abordou temas como crédito, inclusão financeira, pagamentos digitais e desafios regulatórios. A proposta foi apresentar soluções práticas para melhorar o ambiente de negócios e acelerar o crescimento sustentável do país.

Reportagem, Livia Braz